SOLO

O espectador senta-se na sala de espectáculo ou na sala de cinema. O espectador quer, através da identificação com aquele que vê, atingir a tão célebre “catarse”.
Se o teatro e o cinema são, por excelência o lugar onde vamos ver-nos reflectidos, que espelho tem sido este no que diz respeito ao feminino?
Que lugar foi reservado à Mulher no dito repertório teatral, desde a Antiguidade Clássica até à revolução pós-dramática do século XX, na dita fábula que é levada à cena? E que cinema nos moldou o olhar?
Agora, no séc. XXI, que Antígona? Que Ifigénia? Que Blanche Dubois? Que Gertrude? Que Merteuil?
O que continuamos a dizer, hoje, quando as dizemos?

CRIAÇÃO, TEXTO E INTERPRETAÇÃO TERESA COUTINHO
CAMERAS AO VIVO LUCIA PIRES FREDERICO SERPA
DESENHO DE LUZ CAROLINA CARAMELO
FIGURINOS MARIANA SÁ NOGUEIRA
PRODUÇÃO LÚCIA PIRES
CO-PRODUTORES TBA, FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN
APOIO O ESPAÇO DO TEMPO