Haze Gaze — Silvana Ivaldi

Haze Gaze — Silvana Ivaldi

The pleasure principle: o Purgatório é o axioma.  All composing lies there. Let me call this impulse hiding. I’m obsessed with myself. These ambiguous zones make me obsessed with myself. I witnessed an intense and passionate conversation: perception always has an element of deception – there’s something rather irksome but also delicious about that – you say with a glint in your eye. Aren’t you obsessed with yourself? Great crimes are committed before mirrors; no one is ever the wiser. Et nous vivions de l’air du temps. Made in made. Your gaze is haze, too. I take it that what finds partial expression in the various radical disruptions of academic ideals is sometimes a desire for a real Dionysian chaos. Até quando posso ficar contigo? I guess something like this needed to be said. Perhaps not so drunkenly. E tira forte il vento.*

*Este texto é uma assemblage de Silvana Ivaldi a partir de: Silvana Ivaldi, Madeline Gins, McKenzie Wark, Kenneth Goldsmith, Charles Aznavour,  James Elkins, Kathy Acker e Raffaele Sacco.

Ficha Artística / Técnica

Design de som e performance: Bruno Pereira
Design de luz: Vera Martins
Texto: Pedro Barreiro, Ricardo B. Marques e Silvana Ivaldi
Voz texto 1: Ann Liv Young aka Sherry
Apoio à criação e à dramaturgia: Pedro Barreiro
Apoio ao movimento: Joana Castro
Imagem promocional: Tatiana Saavedra
Comunicação: Mafalda Miranda Jacinto
Residência de co-produção: Espaço do Tempo
Apoios: Rua das Gaivotas 6 / Teatro Praga; Cão Solteiro . residências 120; EVC – Estúdios Victor Córdon; Ajidanha;Terceira Pessoa; UMCOLETIVO; Teatro Ibisco; Galeria Dínamo

Projeto financiado pela República Portuguesa – Cultura I DGARTES – Direção-Geral das Artes

Sobre Silvana Ivaldi

N. Bordighera, 1987. Licenciada em Moda (FAUL), Mestre em Design da Imagem (FBAUP), com formação em styling pelo Istituto Marangoni (Milão) e em interpretação pela SP – Escola de Teatro (São Paulo, Brasil), faz uso da heterogeneidade do seu percurso para pensar, explorar e criar formas poéticas através de meios visivos, performativos e espectaculares. É criadora, performer, atriz, figurinista e designer gráfica. Viveu e trabalhou em São Paulo, Brasil, onde destaca o seu trabalho com Parlapatões, Patifes e Paspalhões (com quem estagiou no contexto Inov-Art), Maurício Paroni de Castro e Alvise Camozzi (teatro) e Letícia Simões, Kapel Furman e Ana Carolina Teixeira Soares (cinema). Co-criou, também, Metaxu – em oito (série de 8 curtas a partir da obra de Simone Weil). Desde 2014, ano em que se voltou a sediar em Portugal, que tem tido atividade regular na criação teatral e performativa, nos quais destaca o trabalho com Pedro Barreiro, Ricardo B. Marques, Fernando Brito, André Uerba, Bruno Alexandre, Joana Castro, André de Campos e Diana Niepce. Em 2017 desenvolveu o seu primeiro solo, Uma faca na mão, uma lira na outra ao qual associou a sua pesquisa de mestrado (Uma lira na mão, Uma faca na outra. O design da imagem como motivo para uma composição visual cénica) e em 2020 estreou, na Rua das Gaivotas 6, a peça Dolce Still Nuovo.Trabalha regularmente com as estruturas Sr. João e Activo Tóxico – das quais é fundadora – destacando os últimos projetos: Massa Crítica, Higienizart e Estudo de Materiais – ou Anacronias Gerais. É artista associada do Cão Solteiro.