CHE

A pele envolve todo o nosso corpo, envolve todos os corpos, envolve os corpos marginalizades.
Ficcionar sobre a nossa pele é ficcionar sobre o nosso passado. Decidir sobre o passado para alterar o futuro, como cura e revisitação.
Combustão humana espontânea (CHE) é um termo que engloba relatos de combustão de um corpo humano vivo (ou recém-morto) sem uma fonte externa aparente de ignição.
CHE é uma ficção sobre a nossa pele, sobre a sua capacidade de regeneração, sobre a decisão de que marcas mantemos ou eliminamos, sobre a possibilidade de uma combustão expontanêa.
Proponho uma pele sensorial, pele-genital, pele-erógena, pele-total – como mecanismo de uma sensação geral, um êxtase.

Eduardo Batata (1995, Estremoz), performer e encenadoru vive atualmente em Lisboa.
Licenciade em Pintura e com Mestrado em Artes performativas, desenvolve uma prática artística multidisciplinar com foco na investigação queer.
Na sequência desta investigação tem apresentado vários trabalhos: Onanismos(2019, Teatro do Silêncio), Ébrio(2019, RG6) e Slot (2021, Queer Lisboa).
Participou ainda nos projetos coletivos: disseminário e interfluências na RG6 e Higieniz.art de Pedro Barreiro.

Criação: Eduardo Batata
Interpretação: por definir
Som: por definir
Imagem: Pedro Costa
Apoios e co-produções: Rua das Gaivotas 6 / Teatro Praga e O Espaço do Tempo (no âmbito do projecto YEP – Young Emerging Performers)

eduardobatata.gq