Eduardo Batata — O meu interior é exposto, e, por isso, começam a crescer pêlos no coração, para o proteger do sol

O meu interior é exposto, e, por isso, começam a crescer pêlos no coração, para o proteger do sol — Eduardo Batata

Há uma ferida que se abre a partir do momento em somos marginalizades pela primeira vez. Uma ferida com a qual vivemos toda a vida e que é aberta e remexida em diferentes circunstâncias. O meu interior é exposto, e, por isso, começam a crescer pelos no coração, para o proteger do sol é uma autobiografia que parte da revisitação da infância e de passados pessoais com intenção de criar novas ficções sobre o passado e futuro, numa relação direta entre o íntimo e o político, futuro, cura e ficção.

Ficha Artística / Técnica

Criação e interpretação: Eduardo Batata
Sonoplastia: Pedro Costa
Criação no âmbito da Bolsa A/B

SOBRE EDUARDO BATATA

Eduardo Batata (1995, Estremoz), performer e encenadora vive atualmente em Lisboa. Licenciada em Pintura e com Mestrado em Artes performativas, desenvolve uma prática artística multidisciplinar com foco na investigação queer. Na sequência desta investigação tem apresentado vários trabalhos, entre os quais: Onanismos (2019, Teatro do Silêncio), Ébrio (2019, RG6) e Slot (2021, Queer Lisboa). Participou ainda nos projetos coletivos: disseminário e interfluências na RG6 e Higieniz.art.