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As Três Irmãs — Tita Maravilha
Dezembro 12, 2022 - Dezembro 18, 2022
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As Três Irmãs — Tita Maravilha
Olga, Maria e Irina, vivem numa cidade interior Russa, aborrecidas com o dia-a-dia da província que as isola e castra os seus sonhos. Desejam mais que tudo voltar a Moscovo, a sua terra natal no momento das suas transições. A partir da leitura multidisciplinar do clássico de Tchekov, uma nova narrativa é criada reformulando o conceito de família ao ressaltar as identidades trans e subjetividades destas novas irmãs nas aspirações das personagens originais e nas suas posições na sociedade atual.
Ficha Técnica / Artística
Criação Tita Maravilha · Interpretação João Abreu, Ivvi Romão, Luan Okun · Assistência Dramaturgia Keli Freitas · Criação sonora Aurora · Direção movimento Jaja Rolim Iluminação Luisa L’abbate · Cenário e Figurino Marine Sigaut · Produção Maria Tsukamoto
Sobre Tita Maravilha
Através da ideia de corpo político, integra nos seus processos artísticos as dores e as delícias de ser um corpo dissidente. É atriz, cantora, performer e palhaça. Licenciada pela Universidade de Brasília, em 2018. Residente em Portugal desde 2018, onde desenvolve juntamente com a artista CIGARRA o projeto de música eletrónica e performance \TRYPAS-CORASSÃO\, apoiadas pelas residências Alkantara e Self Mistake, e já estiveram em espaços como Atelier Real, Latoária, Alkantara, Lux Frágil, Music Box, Galeria ZDB e Festival Iminente. Em 2020, esteve na residência com curadoria de Henrique Furtado, na vila do Feital, com uma proposta feita em parceria com O Rumo do Fumo e desenvolveu a partir da proposta pelo grupo Silly Season e Teatro Praga o espetáculo “Exercício Para Performers Medíocres”, que estreou em novembro de 2021 na Rua das Gaivotas 6, com sucesso de público. Também em 2021, abriu portas do work in process intitulado “Tita no País das Maravilhas”, no festival Eufémias. É intérprete do espetáculo “The Anger, The Fury” (São Luiz Teatro Municipal e Alkantara), de Sónia Baptista; “Mina” (São Luiz Teatro Municipal), de Carlota Lagido; “On Revelations and Muddy Becomings” (MAAT), de Odete; “Como matar mulheres nuas” (Teatro Municipal do Porto), de Xana Novais e “Outra Língua”, de Keli Freitas e Raquel André. Em novembro de 2021, lançou a convite da revista Contemporânea, para o projeto “Comunidade enquanto imunidade”, um artigo intitulado “Art Travesti is Urgent”, disponível para leitura.