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As Três Irmãs — Tita Maravilha
Maio 1 - Maio 13
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As Três Irmãs — Tita Maravilha
Olga, Masha e Irina, vivem numa cidade interior Rússia. Aborrecidas com o dia-a-dia da província, que as isola e castra os seus sonhos, desejam mais que tudo voltar a Moscovo, a sua terra natal, no momento das suas transições.
A partir de uma leitura pós-contemporânea e multidisciplinar do clássico de Tchekov, Tita Maravilha propõe uma nova narrativa, onde se reformula o conceito de família ao ressaltar as identidades trans e subjectividades destas novas irmãs nas aspirações das personagens originais e nas suas supostas posições na sociedade atual.
Ficha Artística / Técnica
Criação Tita Maravilha
Interpretação Ivvi Romão, João Abreu, Luan Okun
Direção de movimento e Assistência de direção Era Jaja Rolim
Dramaturgia Keli Freitas e Tita Maravilha
Desenho e operação de luz Lui L’abbate
Cenografia e figurinos Marine Sigaut
Assistência de Cenografia e figurinos Alex Simões
Confeção de Figurinos Alex Simões
Criação sonora Tita Maravilha
Apoio à criação sonora Odete
com músicas de Aurora, Puta da Silva e Odete
Design e direção de fotografia e vídeo Gadutra
Produção: Trypas-Corassão Associação Cultural
Administração financeira: Maria Paula (Trypas-Corassão)
Produção Executiva Maria Tsukamoto
Assistência de produção Amanda Silva
Co-produção Teatro Nacional D. Maria II, A Oficina / Centro Cultural Vila Flor, O Espaço do Tempo, Teatro Viriato
Apoio: Cão Solteiro
Agradecimentos Manu Curtis, Cigarra
Sobre Tita Maravilha
Através da ideia de corpo político, integra nos seus processos artísticos as dores e as delícias de ser um corpo dissidente. É atriz, cantora, performer e palhaça. Licenciada pela Universidade de Brasília, em 2018. Residente em Portugal desde 2018, onde desenvolve juntamente com a artista CIGARRA o projeto de música eletrónica e performance \TRYPAS-CORASSÃO\, apoiadas pelas residências Alkantara e Self Mistake, e já estiveram em espaços como Atelier Real, Latoária, Alkantara, Lux Frágil, Music Box, Galeria ZDB e Festival Iminente. Em 2020, esteve na residência com curadoria de Henrique Furtado, na vila do Feital, com uma proposta feita em parceria com O Rumo do Fumo e desenvolveu a partir da proposta pelo grupo Silly Season e Teatro Praga o espetáculo “Exercício Para Performers Medíocres”, que estreou em novembro de 2021 na Rua das Gaivotas 6, com sucesso de público. Também em 2021, abriu portas do work in process intitulado “Tita no País das Maravilhas”, no festival Eufémias. É intérprete do espetáculo “The Anger, The Fury” (São Luiz Teatro Municipal e Alkantara), de Sónia Baptista; “Mina” (São Luiz Teatro Municipal), de Carlota Lagido; “On Revelations and Muddy Becomings” (MAAT), de Odete; “Como matar mulheres nuas” (Teatro Municipal do Porto), de Xana Novais e “Outra Língua”, de Keli Freitas e Raquel André. Em novembro de 2021, lançou a convite da revista Contemporânea, para o projeto “Comunidade enquanto imunidade”, um artigo intitulado “Art Travesti is Urgent”, disponível para leitura.